Vamos por partes? Primeira etapa, sair dos 100kg!

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Por falar em CORRER...

Estava lendo esse artigo sobre os benefícios de correr, achei interessante...

Quais os benefícios físicos e mentais da corrida? Atletismo como um enfoque que visa 4 objetivos. Os aspectos de motivação e psicológicos na preparação. Como o estresse e ansiedade afetam a performance?


Os benefícios da corrida são, ao mesmo, tempo físicos e mentais. O seu sistema cardiovascular melhorará do mesmo modo que seu estado geral. Os benefícios que obterá estarão relacionados ao tempo que dedicará ao exercício, é claro, assim como o tempo durante o qual mantenha-se em seu ritmo cardíaco ideal. Recorde, entretanto, que se em qualquer nível do programa se sentir sem fôlego, ou experimentar tontura, vertigens, náusea ou dor torácica, interrompa imediatamente os exercícios e informe o seu médico.
Devido a isto, o sangue tende a diluir-se porque a produção de hemoglobina e hemácias não aumenta na mesma proporção que o volume de sangue. Já no mês que começou o treinamento a medula espinhal (a produtora de glóbulos vermelhos) recebe os estímulos nervosos do cérebro para produzir mais glóbulos. Este processo dura aproximadamente dois meses para completar proporcionalmente a quantidade de glóbulos vermelhos e os seis litros de sangue. Neste tempo, o atleta é muito suscetível à fadiga, lesões e enfermidades, e não melhorará seu rendimento. Tenha paciência, são só três meses.
A diluição sanguínea básica é o único estímulo que excita a produção dos glóbulos vermelhos, portanto uma redução na concentração de glóbulos vermelhos deve ser considerada normal em um programa de treinamento. Ademais, o fenômeno serve de indicador, se a contagem de glóbulos vermelhos baixa de 10%, significa que o programa tem sido demasiadamente severo. Durante as análises de sangue, deve prestar atenção também na contagem de células eosinófilas; uma forte queda na concentração destas células sanguíneas brancas indicará um programa de treinamento demasiadamente exigente.
Também, uma concentração muito superior à quantidade normal será indício de infecção. No transcurso das três a quatro semanas necessárias para alcançar o equilíbrio do plasma das células sanguíneas, o exercício contínuo em corridas regulares sobre distâncias progressivamente maiores ("overdistance") deverá ser o principal método de treinamento. Um treinamento mais exigente em um programa de intensidade progressiva poderia causar problemas físicos e emocionais ao corredor.
Fundamentalmente, vejo a preparação física no atletismo como um enfoque que visa quatro objetivos.
Primeiramente, o entusiasmo é, indiscutivelmente, a base destas atividades, seu motor. Mais do que qualquer outro fator, o entusiasmo compensa os erros tanto do atleta quanto do treinador. Considero preferível, e muito, um corredor entusiasmado que cometa erros do que uma pessoa com talento e treinada que execute os movimentos do exercício com um ar de aborrecimento. Dê-me um treinador entusiasmado e lhes darei um atleta entusiasmado... Dê-me um atleta entusiasmado, e lhes mostrarei um vencedor, que não reconhece limites de suas possibilidades.
Segundo, é inegável que o êxito no treinamento de atletismo é precedido da escolha e fixação de objetivos não muito complicados.
Terceiro, uma vez estabelecidas as metas e até aonde quer chegar, fixe metas possíveis de alcançar e não se detenha até alcançá-las, faça planos e estabeleça prioridades para cumprir tais objetivos.
Quarto, organização, esta é a chave do êxito de uma preparação eficaz em competições.
As atitudes modernas acerca do treinamento para resistência, surgiram, em grande parte, dos esforços do finlandeses e, em especial, do grande Paavo Nurmi e seu preparador físico Gosta Homer. Naquela época, uma sistema de treinamento chamado "fartlek" com o tempo foi adquirindo popularidade e se se converteu em uma modalidade consagrada de treinamento para corridas de fundo.
Logo depois das técnicas finlandesas ficarem cabalmente conhecidas, surgiu um tipo de programa parecido (alteração de velocidades) de outro país europeu: Alemanha. Este último programa começou a eclipsar lentamente todos os demais métodos de treinamento para resistência.
Agora se compreende bem que um organismo a não pode progredir se não for submetido a um período de treinamento forte. A sobrecarga deve ocorrer em uma ou mais das situações seguintes:
Aumento da velocidade máxima. Incremento da carga total. Aumento do tempo total em que se desenvolve a sessão de atividades. Aumento do número total de execuções ou repetições. Diferentes cargas de trabalho atuam de maneira distinta no corpo do atleta. Afirma-se que, se alguém quer aumentar sua força e resistência, deve elevar o limiar de esforço em um terço da atividade normal. De acordo com o objetivo perseguido, as diferentes funções e partes do organismo respondem de forma correspondente às variações na porcentagens de sobrecarga.
Isto no leva a formular uma indagação muito importante: Quanto é suficiente e quanto é demasiado?
Idealmente, o desenvolvimento através do treinamento acontece de forma gradual mediante pequenas cargas. Ao enfrentar e aceitar estas cargas, o atleta, ou o sistema corporal, não só realiza os ajustes adequados, mas super-compensa tais esforços. A resposta será algo maior que a simples anulação da tensão existente.
Este esquema de crescimento e desenvolvimento, enquanto a carga se mantenha dentro de uma margem de exigência de resposta fácil, recebe o nome de treinamento. Quando a carga excede esta margem de resposta fácil, se denomina super-treinamento. Cabe esclarecer que denomino a carga de trabalho a realizar para o treinamento medida em tempo e distância. O princípio funciona como um músculo individual. Quando se aplica um esforço moderado de esforço, aumenta a energia. Porém, se for apressado e tentar conseguir o impossível, poderá ocorrer fadiga e lesões físicas e emocionais.
Fundamentalmente, a carga, em quantidades moderadas, acentua o desenvolvimento, entretanto não somente agem "esforços" físicos, pois há uma maior complexidade no processo em caso de problemas pessoais, personalidades fortes, etc, e se ocorrem situações que causam tensão antes do progresso físico.
A ansiedade é produto do estresse. De fato, a ansiedade e o estresse se relacionam em certo modo. A diferença entre o estresse e a ansiedade reside no fato de que o estresse pode ser tratado e a ansiedade não. A ansiedade é um sentimento de frustração reprimido que aparentemente escapa ao nosso controle.
Se o estresse pode ser uma situação instrutiva, ou um motivadora, inspirará o atleta. Porém, se o estresse desemboca em sentimento de frustração que escapa ao nosso controle, crescerá a ansiedade que, com o tempo, redundará em fadiga e problemas. Sozinha, ou combinada com outras emoções, podem esgotar as energias nervosas antes mesmo da largada.
O organismo humano necessita apoiar-se e, um sistema triangular: um lado é físico, outro é emocional e o terceiro é social. Se qualquer um deles fraqueja, toda a estrutura desmorona.
Por sorte, a maioria das ansiedades nos atletas podem ser neutralizadas com a atividade física, a qual elimina ou minimiza essa características. Isso explica porque o atletas, em sua maioria, não sofrem de úlceras ou de problemas cardíacos e circulatórios com a mesma freqüência que a população em geral com problemas similares de ansiedade, mas que em geral não tem meios de relaxamento físico. Os atletas, por sua parte, podem responder à ansiedade com manifestações de falta de progresso ou evolução ou com cansaço geral e/ou desprezo pelo programa, pelo treinador ou pelos companheiros de equipe.


Por isso eu digo que deve ser legal correr, como fonte de relaxamento e exercício físico, mas como profissão, não tem jeito... quando se trata de profissão, quase todas nos deixam estressados de alguma forma... o ideal é mesmo o equilíbrio!

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